Objetivo Mauá: outubro 2010

PANORAMA CULTURAL

Muita arte na noite da última quarta-feira!

CONSCIENTIZE-SE!

As turmas 4IA e 4IB estudaram, refletiram e fizeram trabalhos sobre drogas - informações e conscientização, tudo sob orientação da professora de Ciências!

Acesse e veja um dos trabalhos dos alunos:

http://www.youtube.com/watch?v=Is6odKiIE_Q

Está servido?

Está servido de poesia?

Lucas Reis, do ciclo 3, poeta de carteirinha...

Às 4h44 da manhã do dia 17/10/10 poetizou:

Cem sentidos
.
Esvaziei minha mente
Talvez por não me entender
Talvez pela incerteza do que esta logo a frente
Ou talvez pela constante guerra do meu ser ou não ser
.
Tentei assassinar o meu ego
E sem perceber fui um pouco mais além
E agora sou táxi do cadáver que carrego
Matei meu egocentrismo, Sobrevivo, amém
.
Segui minha existência manipuladora
E colidi com sentimentos manipuláveis
Fui aprisionado em um efeito gangorra
Onde meus passos e laços eram instáveis
.
Mas como diz a lei
Tudo um dia acaba
E por instinto me adaptei
Ao universo que me rodeava
.
Me dei uma segunda chance
Sem sequer ter notado a primeira
Percebi tudo que estava ao meu alcance
E mesmo assim acabei fazendo asneira
.
Uma asneira que ninguém explica, mesmo se quiser
Pois é parte da existência, da arte de viver
Explicação nenhuma isso requer
Nascer, amar, e talvez, morrer
.
Hipóteses, reticências pairando nesta lírica avenida
Nesse meu destino que me parecia vago
E que aos poucos foi tomando forma de vida
Vida onde é notável que faltou algo
.
Me faltaram alguns instantes
Me faltaram algumas imagens
Pra guiar estes meus olhos errantes
Que não souberam traduzir as mensagens
.
Encontradas no tato
Na ausência da presença
No fato sem contato
Que se projetava em minha consciência
.
Confesso que não ouvi
As palavras que sem querer eu gritava
Mas foi tão intenso que pude sentir
O cheiro do sangue que eu não derramava
.
Pra mim era fim, era começo
Eu não sabia, e até agora não reconheço
Nem faço ideia do quão idiota eu pareço
Descrevendo cada instante que não esqueço
Graças a palavra que cobrou este preço
Que talvez seja o castigo, e eu mereço
.
Esta poesia, por acidente
Decadente de sentido
Mas cheia de mim
Eu vi, toquei, ouvi e senti o cheiro
Era cheiro de rosa
Não a rosa encontrada em um jardim
Nem a rosa plantada em um poema ou uma prosa
.
Era uma rosa morena
Que me prendia em palavras belas, não ditas
A mesma rosa ainda me envenena
É consequência de minhas poesias perdidas
.
É bela, é pura, é real
É ela, é minha cura, e é também minha palavra Final
.
Rosa!