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Fidelidade? Em sala?
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Atentem para o PROEV de junho, especial!
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“A fidelidade não é um valor entre outros, uma virtude entre outras: ela é aquilo por que, para que há valores e virtudes. Que seria a justiça sem a fidelidade dos justos? A paz sem a fidelidade dos pacíficos? E que valeria a própria verdade sem a fidelidade dos verídicos? Não há virtude sem a fidelidade. Não se trata de ser sublime, basta ser fiel e sério. A fidelidade é uma virtude de memória, e a própria memória como virtude. É sobretudo seu objeto que constitui seu valor. Ser fiel ao pior é pior que renegá-lo. Os SS juravam fidelidade a Hitler, essa fidelidade no crime era criminosa. Fidelidade ao mal é má fidelidade. A fidelidade é ou não louvável? Depende dos valores a que se é fiel. A virtude que queremos, não é, pois, toda a fidelidade, mas apenas boa fidelidade e grande fidelidade. Uma pessoa só pode ser fiel ou infiel àquilo de que se lembra. A fidelidade e a infidelidade são duas formas de lembrança, uma virtuosa, a outra não. A moral começa pela polidez; ela continua mudando de natureza – pela fidelidade.” (André Comte-Sponville)
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