HÓSPEDE
.
Sexta-feira. Aquele dia. Tinha que ser aquele dia? Pelos quartos onde eram examinados precisamente pelo vento, o medo castigava friamente.
.
Três e meia da tarde. Horário perfeito e costumeiro. Os gritos começavam. Rangem, se batem, pois o sofrimento é indescritível.
.
O sangue rastejado por uma mão arrastada por vários metros até o quarto. No quarto, um som fino e inconsistente predominava no ar, com cheiro forte de restos. À esquerda, uma janela com vista privilegiada para uma viela, certamente abandonada.
.
O chão, com o piso desgastado parciamente por passos desesperados desejando liberdade.
.
Por fim, a cama. Ah, sim, a cama. Cheia de aparelhos com finalidades múltiplas. Um copo na estante ao lado com remédios. E a cama, vazia, gemia por alguém que já se fora...
.
Palavras de
Vinícios - 1ºC

4 comentários:

  1. HAHA o Piupa escreve muuuuito *-*

    ResponderExcluir
  2. muito boa,continue assim que voce ira longe...

    ResponderExcluir
  3. Você escreve muito bem Vini =)
    Já dá pra escrever um livro de terror, hein? *o*

    ResponderExcluir