Ventania
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(...) Quando de repente ela abre os olhos, ainda embaçados, sente uma dor na cabeça, suas roupas rasgadas, se levanta esfregando suas pálpebras com os punhos, tudo que vê é madeira, tijolos e muita poeira, por todo canto, sentia-se no meio de um campo devastado pela guerra.
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Foi aí que um menino avistou-a e saiu correndo para perguntar-lhe como se sentia. Meio confusa, ela pergunta o que aconteceu e porque os dois estavam sozinhos em meio a destroços, o garoto diz não se lembrar bem, pois na sua cabeça só havia imagens aleatórias, como vultos. Lembra-se apenas de que estava em casa assistindo à TV de manhã quando ouviu o homem do tempo dizer algo esquisito com uma expressão preocupada, então sua mãe disse-lhe para colocar alguns pães e casacos em sua mochila e sair correndo do vilarejo. Quando abriu a porta e viu pessoas correndo, sentiu um forte vento derrubando-o para dentro de uma vala, só conseguia ouvir barulho de madeira se quebrando, paredes caindo e gritos, muitos gritos, alguns minutos depois um grande silêncio prevalece.
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Ele sai da vala, tenta enxergar algo em meio à grande nuvem de poeira, consegue ver alguém se mexendo lá no fundo, era uma garota. Quando de repente ela abre os olhos, ainda embaçados, sente uma dor de cabeça, suas roupas rasgadas...
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Belas palavras escritas por Abner, do 2ºC,
inspiradas nas aulas de Redação

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